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Ep. 15 Cláudia Santos – Pequenos frutos podem guardar a fórmula para o tratamento da hipertensão

December 12, 2016

ep015_interiorOs pequenos frutos, como a framboesa, o mirtilo e a amora, guardam em si compostos com possíveis efeitos benéficos para pacientes que sofrem de hipertensão.


Investigadora no Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET), e no Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier, da Universidade Nova de Lisboa (ITQB NOVA), o grupo de Cláudia Santos desenvolve investigação sobre os benefícios que os compostos presentes nos pequenos frutos podem ter para a saúde humana.

Com recurso a voluntários, Cláudia Santos identificou quais os compostos presentes nestes frutos que conseguem sobreviver à digestão e chegar à corrente sanguínea. “Pedimos a voluntários que ingeriram um sumo de pequenos frutos e depois fomos identificar o que sobrevivia à digestão, e o que chegava efectivamente ao sangue. Neste momento conhecemos estes compostos, sabemos em que concentrações é que eles circulam e são esses os compostos que estamos a estudar, assim como os mecanismos através dos quais eles podem produzir um efeito benéfico para a saúde.”

Atualmente, a investigadora está a desenvolver um projeto sobre o efeito do cosumo diário de pequenos frutos em modelos animais de hipertensão. “Quando nós incluímos na dieta destes animais os pequenos frutos os resultados foram muito interessantes no sentido que parâmetros fisiológicos relacionados com a hipertensão estavam claramente melhores. Este projeto também nos tem revelado a potencialidade que os pequenos frutos podem ter para a saúde humana, já que se antevê que o consumo continuado destes compostos podem melhorar situações patológicas graves como é o caso da hipertensão e, logicamente, do desenvolvimento de doenças cardíacas”, conta.

O laboratório de Cláudia Santos está também a trabalhar em modelos tridimensionais de Parkinson, com o objetivo de identificar eventuais benefícios que os compostos produzidos pelos pequenos frutos podem trazer para o combate contra esta doença.

Saiba mais sobre a investigadora em: LinkedInResearchGate | ITQB 

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