Projeto estuda as contribuições do perfil genético de um paciente para o risco de infeção fúngica, uma doença pouco representativa mas com elevada taxa de mortalidade.
Agostinho Carvalho é investigador auxiliar no Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde da Universidade do Minho (ICVS), e estuda os contributos do perfil genético de um doente para o risco de infeção fúngica.
“As infeções fúngicas são um problema sério porque apesar de a incidência não ser muito elevada, representa cerca de 10% do total de transplantes efetuados, a taxa de mortalidade pode chegar aos 75%”, explica o investigador. É por esse motivo que este tipo de infeções tem estado no centro das atenções de vários grupos de investigação clínica e fundamental, e que tentam perceber quais são os motivos para a suscetibilidade de alguns doentes à infeção.
O grupo de Agostinho Carvalho tem-se focado na contribuição do perfil genético do doente e do dador, no caso específico do transplante de medula, para o risco de infeção. “Nesse sentido temos efetuado alguns estudos pré clínicos usando modelos de infeção celulares e animais que nos permitirão identificar potenciais alvos que depois possamos verificar em doentes e perceber se existe a possibilidade de identificar marcadores genéticos nesses alvos que possamos no futuro usar na prática clínica”, conclui o investigador.
Saiba mais sobre o investigador em: ICVS
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