tecnologia,
90 seg

Ep. 161 Francisco Rebelo – Realidade Virtual usada para treinar reações automáticas em situações de emergência

July 04, 2017

ep161_interior_v2O objetivo desta investigação é criar simuladores de realidade virtual que permitam treinar as reações das pessoas em situações que possam colocar as suas vidas em risco.


Francisco Rebelo é professor na Faculdade de Motricidade Humana (FMH), Universidade de Lisboa, é responsável pelo Laboratório de Ergonomia dessa mesma Faculdade e estuda a aplicação da realidade virtual a situações de emergência, em situações de fogo.

“Quando estamos numa situação crítica, como por exemplo um fogo, não há tempo para pensar, portanto as pessoas agem no modo automático. É a mesma coisa quando vamos para casa de automóvel, fazemos o mesmo percurso todos os dias, não olhamos para os sinais e tudo, portanto vamos no modo automático”, explica o investigador. É por este motivo que se torna tão importante treinar o modo automático.

Imaginemos a seguinte situação de emergência: há um fogo e, por um motivo qualquer, o corredor está impedido. O que fazer nesta situação? Para onde devo seguir? O que devo fazer? E se escolher o caminho errado? “As consequências são graves, portanto basicamente a ideia é criar um simulador com o qual eu posso treinar as diferentes situações ligadas a situações de emergência”, indica Francisco rebelo.

Imaginemos outra situação: vai ser colocada uma nova máquina, um novo equipamento, numa empresa. Este equipamento, caso seja utilizado de forma inadequada, pode colocar em risco a vida do funcionário que a manusear e de outras pessoas também. “Esse é outro aspeto que é importante aqui, portanto eu não vou colocar o trabalhador diretamente nesse equipamento, eu vou criar então uma situação em realidade virtual em que a interação com esse equipamento pode ser feita, pode ser treinada, pode ser automatizada também, e as situações críticas, aquelas que não posso fazer com o equipamento real, eu posso fazê-las em realidade virtual”, conclui o investigador.

Saiba mais sobre o investigador em: FMH | ResearchGate

Scroll to top