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Ep. 162 Bruno Costa – Investigação melhora método de diagnóstico para tumor do sistema nervoso central

July 05, 2017

ep162_interiorCom um prognóstico de sobrevivência entre 12 a 14 meses após a sua deteção, o glioblastoma é um dos mais graves tumores do sistema nervoso central. Este novo método de diagnóstico vai permitir aos clínicos definirem terapias mais eficazes, dirigidas contra as especificidades moleculares de cada tumor.​


Bruno Costa, investigador no Instituto de Ciências da Vida e da Saúde (ICVS) da Escola de Medicina da Universidade do Minho (UM), dedica a sua investigação ao estudo do glioblastoma e à melhoria dos seus métodos de diagnóstico e terapia.

“O glioblastoma é o tumor em que temos particular interesse no nosso grupo de investigação. É um tumor do sistema nervoso central, em particular do cérebro, excecionalmente agressivo e em que os pacientes têm um prognóstico muito fraco. Em média estes pacientes quando são diagnosticados com esta doença têm uma sobrevivência esperada de cerca de 12 a 14 meses, e este é um cenário que não mudou muito nas últimas duas a três décadas”, descreve.

O grupo de Bruno Costa está dedicado à investigação de translação que, como o investigador indica, passa por identificar alterações moleculares e outras características particulares a cada um dos tipos de glioblastoma, e contribuir com essa informação para novas abordagens clínicas.

“Como é que isso poderá ter um impacto na prática clínica? Como é que os clínicos podem lidar com os pacientes e tomar decisões mais racionais?”, acrescenta.

“Não passa tanto por uma investigação tão fundamental que tenta compreender mecanismos básicos de funcionamento da célula, mas mais focada naquelas alterações que são típicas destes tumores. Como podemos tirar partido dessa informação para ajudar os clínicos? Não só através de um diagnóstico mais preciso mas também na escolha de terapias mais apropriadas”, conclui.

Saiba mais sobre o investigador em: Researchgate | ICVS

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