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Ep. 191 Lino Ferreira – Projeto CardioStem usa células estaminais no desenvolvimento de novas terapias

August 15, 2017

ep191_interiorEste projeto recorre a células estaminais para desenvolver tecido cardíaco in vitro com o objetivo de testar a eficiência de novos fármacos na reparação cardíaca desses mesmos tecidos.​


Lino Ferreira, investigador na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) e afiliado com o Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da mesma universidade, é investigador do projeto CardioStem financiado pelo programa MIT Portugal.

“O primeiro objetivo do CardioStem é o desenvolvimento de novas terapias celulares baseadas em células estaminais, bem como terapias não celulares. O segundo objetivo é o desenvolvimento de tecido cardíaco in vitro, tecido cardíaco produzido em laboratório que possa permitir o estudo e o desenvolvimento de novos fármacos para reparação cardíaca”, explica.

A ideia base deste estudo passa por produzir cardiomiócitos, células do tecido cardíaco responsáveis pela injeção do sangue que passa pelo coração, com o intuito de os usar como alvo de teste a novas terapias de reparação cardíaca, sem recorrer a células provenientes de um dador.

A capacidade destas células estaminais se diferenciarem em diferentes tipos de tecido foi um fator determinante na sua escolha: “Estas células estaminais, pelo facto de poderem dar origem a vários tipos de células do coração seriam evidentemente as células de eleição neste contexto de tratamento.”

O projeto encontra-se no último ano e, segundo Lino Ferreira, estão a ser feitos progressos no sentido de, no final do projeto, ter uma terapia celular em condições de ser testada futuramente num contexto clínico, e de ter um modelo in vitro, testado com fármacos e propriamente validado.

Além do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), o CardioStem conta ainda com a participação da Associação do Instituto Superior Técnico para a Investigação e o Desenvolvimento (IST-ID), da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa (FMV/UL) e do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET).

Saiba mais sobre o investigador em: Linkedin | Researchgate

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