Através de um avatar baseado na aparência de uma pessoa próxima do idoso, este software interage com o utilizador incentivando-o a fazer exercício. Para além da componente de promoção do envelhecimento ativo, este sistema presta também apoio à toma da medicação, através da identificação visual dos medicamentos.
Nélson Alves, investigador no Centro de Computação Gráfica (CCG), uma entidade de interface localizada no campus de Azurém da Universidade do Minho (UM), em Guimarães, está a desenvolver o Senior Inclusive com o objetivo de melhor a qualidade de vida dos idosos.
Através da criação de um equipamento específico para as necessidades da população sénior, este projeto pretende manter estas pessoas ativas, e contribuir para melhorar a sua sensação de segurança, aproximando esta população dos seus cuidadores.
“Estamos a trabalhar num software de apoio à toma da medicação. Esta população por norma está sujeita à toma diária de variados medicamentos, o que a determinada altura pode criar alguma confusão ou alguma dúvida. Através de visão por computador e de algoritmos de reconhecimento de imagem e de padrões, basta o idoso mostrar a caixa do medicamento para a câmara deste equipamento, e ele reconhece qual o medicamento associado, ajudando-o assim a tomar a medicação correta”, explica Nélson Alves
O Senior Inclusive encontra-se atualmente a cerca de um terço do desenvolvimento, com os primeiros protótipos funcionais ainda em fase de testes. “Começam agora a surgir os primeiros protótipos funcionais e a fase seguinte é testar estes protótipos que nós chamamos de alfa, na população alvo, e a partir daí extrair algumas conclusões e avançar para os protótipos beta e depois para os protótipos finais”
O projeto Senior Inclusive é um projeto de co promoção do CCG em conjunto com a Universidade do Minho (UM), o PIEP – Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros e a siosLife.
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