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Ep. 353 Ricardo Barbosa – Biocombustíveis com “sabor” a kiwi. Projeto usa fontes alternativas de biomassa para produção de biocombustíveis

March 30, 2018

ep353_interiorEste projeto está a usar biomassa florestal, e resíduos de plantações de kiwis para produzir biocombustíveis.​


Ricardo Barbosa, coordenador técnico do Grupo de Energia do INEGI – Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, participa no projeto Biomassa AP com o objetivo de dinamizar atividades e promover a valorização energética de espécies de biomassa que actualmente não são valorizadas e com elevado potencial.

Segundo o investigador, o grande objetivo do Biomassa AP é dar valor aos matos e às florestas e, com isso, incentivar a sua limpeza, assim como a consequente valorização desses resíduos. As espécies que estão a ser alvo de estudo são restos de poda, biomassa florestal e resíduos da produção de kiwi e da produção de vide.

“Atualmente os resíduos não são aproveitados, têm elevado potencial, há muita quantidade de resíduos que não está a ser devidamente aproveitada. O projeto visa cobrir toda a cadeia de valor, desde analisar qual é o potencial dessas espécies de biomassa no norte de Portugal e na Galiza, analisar o pré-tratamento que essa biomassa poderá ter, a adição de aditivos e depois as várias misturas”, explica.

A participação do INEGI neste projeto tem como foco a produção e análise de novos biocombustíveis, e de tecnologias de densificação para a criação de briquetes e de pellets.

“Depois iremos analisar as tecnologias de valorização energética seja por sistemas de combustão para aquecimento, para fornecimento de energia térmica, seja de gasificação, que para além de energia térmica tem também a obtenção de um gás de síntese que pode ser usado nos transportes ou então em motores para produção de energia eléctrica e também em sistemas de cogeração”, acrescenta.

Este projeto é cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020, no âmbito do Eixo 1 "Crescimento inteligente através de uma cooperação transfronteiriça para o estímulo à inovação”.

Saiba mais sobre o investigador em: Linkedin

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