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Ep. 358 Magda Carvalho – Como a Filosofia para Crianças ajuda a moldar o pensamento dos mais pequenos

April 06, 2018

ep358_interiorEste trabalho teve como objectivo estudar como a Filosofia para Crianças e a Filosofia das Emoções podem contribuir para a construção de uma comunidade filosófica colaborativa e capaz de se auto-regular.​


Magda Carvalho, docente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores (UAC) e investigadora no NICA – Núcleo Interdisciplinar da Criança e do Adolescente da mesma universidade, estuda como a Filosofia para Crianças pode contribuir para o desenvolvimento do espírito crítico e da capacidade de ser razoável nos mais novos. Esta investigação contou ainda com a colaboração de Dina Mendonça do IFIL-NOVA, especialista em Filosofia das Emoções.

“A Filosofia para Crianças começou por ser um programa curricular que começou nos E.U.A. para dar a possibilidade às crianças, adolescentes e jovens de pensarem de uma maneira mais estruturada. Neste trabalho procurámos problematizar e fazer uma argumentação sobre a dimensão ética do trabalho da filosofia para crianças e a dimensão também da filosofia das emoções”, explica.

Magda Carvalho e Dina Mendonça problematizaram o que seria a ideia de pensar como uma comunidade especificamente daquilo que tem a ver com duas dimensões, as emoções e um conceito que, segundo as investigadorsa, em português é difícil de traduzir que é reasonableness, a capacidade de ser razoável, a capacidade de utilizar a razão, não apenas de uma forma cognitiva mas também de uma forma valorativa.

“Aquilo que procurámos pensar foi a necessidade de aliarmos pensar sobre o pensar com o sentir sobre o sentir para que a comunidade de investigação filosófica seja capaz de se auto-regular e pensar de facto como um todo e não como uma colecção de partes”, acrescenta.

Segundo a investigadora, na Filosofia para Crianças o que se procura é que os indivíduos se articulem num todo e que sejam capazes de, usando as forças e as fraquezas dos próprios e dos outros, construírem uma comunidade colaborativa. Construírem pensamento colaborativo.

Saiba mais sobre a investigadora em: DeGóis

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