Este grupo de investigação está a estudar o impacto que a agregação de proteínas tem no envelhecimento. Conhecer como este processo ocorre e como o travar pode ajudar-nos na prevenção de doenças crónicas e no desenvolvimento de novas terapias anti-envelhecimento.
Manuel António Santos, investigador da Universidade de Aveiro (UA) e coordenador do Instituto de Biomedicina (IBIMED) da mesma universidade, está a desenvolver modelos para caracterizar a agregação de proteínas ao longo do envelhecimento
“No IBIMED teve início em 2017 um projeto de investigação financiado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), cujo objetivo é determinar como é que as proteínas se agregam ao longo do envelhecimento para conseguirmos compreender se estas têm um impacto no envelhecimento e se estas aceleram o aparecimento de doenças crónicas”, explica.
Sabemos que há proteínas que agregam e que estão associadas a doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. Além de tentar compreender porque é que estas proteínas se agregam e de as tentar identificar, Manuel António Santos, tem também o objetivo de desenvolver fármacos para desagregar estas proteínas, de forma que na eventualidade delas serem importantes tanto para o envelhecimento como para o aparecimento e desenvolvimento precoce de doenças crónicas, seja possível atacar estas doenças com drogas de uma maneira farmacológica, adiando assim o envelhecimento e o aparecimento de doenças crónicas.
Saiba mais sobre o investigador em: UA
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