Este projeto está a desenvolver materiais compósitos de baixo peso e com propriedades mecânicas que os tornam capazes de resistir a impactos, e com características interessantes para a indústria da aviação.
Pedro Mimoso, gestor de projeto da Unidade de Materiais e Estruturas Compósitas do INEGI – Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial no Porto, tem como foco da sua investigação a implementação de estruturas compósitas nos sectores dos transportes.
“O sector da aviação depende muito do baixo peso e das propriedades mecânicas que estão associadas aos componentes tradicionais, o que nós fazemos aqui no INEGI é tratar dos modelos em que definimos o comportamento dos materiais e estudar o comportamento dos materiais de forma a que seja possível desenhar componentes no futuro muito mais eficientes do que o são neste momento”, explica
O projeto ALIR foca-se no impacto de baixa, média e alta energia em estruturas aeronáuticas. Os impactos de baixa energia, são impactos típicos que acontecem em pista, enquanto os impactos de média e alta energia tratam-se de, por exemplo, de colisões de pássaros e de outros elementos que se possam encontrar no decorrer do voo.
“Também chegámos a abordar a componente de balística. Esta componente também é muito importante porque pode viabilizar estruturas que não só as aeronáuticas”, acrescenta.
Pedro Mimoso reforça que o conhecimento desenvolvido no projeto ALIR pode ser aplicado no futuro para desenvolver “componentes automóveis, componentes estruturais para edifícios, tudo o que se queira proteger de impacto, conseguimos usar os mesmos modelos, extrapolar e aplicar no futuro para o desenvolvimento de estruturas mais eficientes.”
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