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Ep. 433 Vítor Santos – Grupo desenvolve carro para testar condução autónoma

July 20, 2018

ep433_interiorEste grupo está a desenvolver sensores multimodais capazes de auxiliar um veículo na condução autónoma. Estes sensores vão desde câmaras, a sensores de luz e radares a laser.​


Vítor Santos, docente na Universidade de Aveiro (UA), está a trabalhar desde 2010 no desenvolvimento de veículos autónomos.

“A condução autónoma é um desafio muito vasto e que inclui vários componentes, o controlo do carro propriamente dito, a recolha de informação à custa dos dados sensoriais e a sua interpretação para tirar decisões”, explica.

Ultimamente, a sua equipa tem-se dedicado à questão da percepção multimodal. “O que é que isso quer dizer? São múltiplos sensores de natureza diferentes, sensores de luz visível como as câmaras ou lidares, que são sensores que são uma espécie de radares a laser e cuja informação precisa de ser combinada para criarmos representações do espaço exterior”, acrescenta.

Esta investigação começou com um primeiro carro desenvolvido a partir de 2010. Com ele foram feitas as primeiras manobras autónomas dentro do campus da Universidade de Aveiro.

“Esse carro ficou obsoleto por várias razões e investimos num veículo eléctrico moderno mais fácil de controlar quando chegar o momento. Esse momento ainda não chegou. Estamos nesta fase a instalar os sensores para fazer a tal percepção. Neste momento já conseguimos fazer um reconhecimento relativamente bom da estrada e dos obstáculos mas o processo ainda está em desenvolvimento. Temos câmaras, temos lidares, sensores de distância, temos sensores GPS, temos sensores que medem também a inclinação do carro e estamos a instalar outros sensores”, revela.

Esta diversidade de sensores vai dar alguma redundância e robustez ao sistema de forma a facilitar a perceção do veículo.

Nos próximos meses a equipa de Vítor Santos vai integrar esta informação com o objetivo de obter a curto prazo uma representação relativamente viável e robusta do espaço que rodeia o veículo, para poderem passar à fase seguinte de testes em condução.

Saiba mais sobre o investigador em: Linkedin | Researchgate | UA

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