Esta investigação está a desenvolver um kit de diagnóstico para a deteção de hepatite C oculta em amostras de sangue dos pacientes.
Eliane Silva, investigadora do CIBIO-InBIO e técnica superior no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto (UP), está a desenvolver esta investigação com o objetivo de criar um método capaz de detetar a hepatite C oculta num exame de rotina.
Como o próprio nome indica, a principal diferença entre a hepatite C e a hepatite C oculta, é que a segunda não é detetada através dos testes de diagnóstico convencionais. Outros estudos demonstraram que é possível detetar esta variante da doença através de amostras de tecido de fígado e em células mononucleares do sangue periférico. Eliane Silva crê ser possível desenvolver um método capaz de detetar a presença deste vírus em amostras de soro dos pacientes.
“Vamos tentar detetar a presença de hepatite C oculta em amostras de soro porque são as que são normalmente utilizadas para o diagnóstico de rotina. Vamos tentar detetar por métodos mais sensíveis para depois desenvolvermos um kit de diagnóstico que tem por base a utilização ou a presença de anticorpos nestas amostras de soro que serão detetadas por antigénio e que serão marcadas com nanopartículas”, explica.
Eliana Silva espera com este estudo desenvolver um teste de diagnóstico que seja mais sensível e eficiente para a deteção da hepatite C oculta.
Saiba mais sobre a investigadora em: CIBIO-InBIO
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