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Ep. 633 Ricardo Bento – Projeto GEOARPAD quer dar a conhecer o Caminho Português Interior de Santiago

May 29, 2019

ep633_interiorEste projeto está a desenvolver soluções tecnológicas com o objetivo de dar apoio aos peregrinos ao longo do caminho português interior de Santiago.​


Ricardo Bento, docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e investigador do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento (CETRAD) da mesma universidade, está a desenvolver o projeto GEOARPAD com o objetivo de promover o património e o turismo ao longo do caminho português interior de Santiago.

O projeto GEOARPAD é um projeto de cooperação transfronteiriça entre a Galiza e o Norte de Portugal que tem como objetivo desenvolver processos de promoção do turismo do caminho português interior de Santiago e do património cultural existente dos dois lados da fronteira.

“Com este projeto estamos a desenvolver ferramentas e conhecimento sobre o caminho para o promover junto das comunidades internacionalmente, e para desenvolver ferramentas de apoio à gestão dos municípios que a rota atravessa”, refere.

Para além da gestão dos ativos associados ao caminho, Ricardo Bento pretende com este projeto desenvolver um conjunto de ações que incentivem o envolvimento das comunidades locais, quer através das escolas, quer através da população dos diferentes municípios.

Este projeto conta também com o desenvolvimento de soluções tecnológicas em três áreas principais: realidade aumentada, geocashing e sistemas de disposição geográfica.

O primeiro grupo tem a ver com o desenvolvimento de conteúdos de descrição audiovisual e de conteúdos multimédia de forma a criar soluções de realidade aumentada para o caminho.

O segundo é relativo à produção de ações de geocashing junto dos alunos das escolas locais para melhor sinalizar os diferentes pontos de interesse ao longo do trajeto.

E por fim, estão a ser desenvolvidas ferramentas de disposição geográfica online para apoio ao utilizador do caminho, com informação associada à extensão das etapas, ao tipo de piso que vai encontrar, os pontos de interesse, e os serviços de saúde, de protecção civil e de segurança que pode encontrar ao longo do caminho.

“Pode também saber qual é a restauração que tem na envolvente, onde estão os albergues, os seus contactos telefónicos e o património que tem na sua envolvência para poder planear visitas a partir do caminho”, reforça.

Estas ferramentas vão assim proporcionar uma experiência mais segura e melhor informada aos turiperegrinos do caminho interior português de Santiago.

Saiba mais sobre o investigador em: Linkedin | Researchgate | Google Scholar | CETRAD

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