Estes modelos permitem ao professor desenhar e preparar os exercícios com vista a melhorar a participação e a resposta do aluno.
Ricardo Ferraz, docente no Departamento de Ciências do Desporto da Universidade da Beira Interior (UBI) e investigador no CIDESD – Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano, dedica o seu trabalho ao estudo e à melhoria de práticas e de processos pedagógicos nas aulas de educação física.
“A nossa investigação está direcionada para a disciplina de Educação Física, visando a melhoria de práticas e de processos pedagógicos. Procuramos testar, adaptar, avaliar, e manipular elementos importantes, como por exemplo, a instrução do exercício, a demonstração do exercício, o feedback pedagógico, entre outros, com o propósito de ajudar a desenvolver soluções didático-pedagógicas úteis para o professor de Educação Física, e adaptadas aos diferentes contextos de aprendizagem”, explica.
Uma das linhas de ação deste grupo de investigação está relacionada com o desenvolvimento e a implementação de modelos de ensino de Educação Física.
Aqui o modelo de ensino é entendido como uma estrutura teórica e um referencial que permite ao professor de Educação Física tomar decisões justificadas em relação a aspetos fundamentais como a criação ou a concepção de exercícios.
A ideia é que o professor programe a forma como deve intervir nesses exercícios, e como deve interagir com os alunos no decorrer dos mesmos.
“Temos testado e implementado com sucesso modelos híbridos que combinam pressupostos de diferentes abordagens, e temos também ajudado na implementação adequada desses modelos em contexto real e em contexto escolar”, revela.
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