A computação de alto desempenho permite que equipas de investigadores partilhem recursos para estudar e encontrar soluções para problemas que demorariam muito tempo a ser resolvidos usando computadores tradicionais.
António Luís Sousa, investigador no Laboratório de Software Confiável do INESC TEC e professor no Departamento de Informática da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (UM), participa no projeto RISC2 com o objetivo de promover uma rede de computação de alto desempenho entre a Europa e a América Latina.
A computação de alto desempenho é um paradigma de computação que cada vez mais está presente nas nossas vidas e que se resume à utilização da computação para nos ajudar a entender fenómenos complexos como as alterações climáticas e o estudo do clima.
A própria inteligência artificial só é possível com computação de alto desempenho, o que levanta desafios ao nível dos dados e da coordenação dos computadores. Questões que precisam de ser resolvidas para garantir o melhor resultado possível.
“Se nós não conseguirmos resolver estes problemas de comunicação e de transferência de dados entre vários sistemas não vamos conseguir tirar o máximo proveito possível da computação de alto desempenho”, reforça.
É com esta missão que surge o RISC2, um projeto de colaboração entre a Europa e a América Latina que pretende estabelecer pontos entre equipas de investigação e empresas destes dois continentes.
O objetivo é que esta colaboração permita encontrar soluções para estes problemas e criar sinergias para em conjunto tornar mais eficiente o uso de infraestruturas de computação de alto desempenho.
O projeto RISC2 – A network for supporting the coordination of High-Performance Computing research between Europe and Latin America é financiado no âmbito do programa europeu Horizonte 2020.
Saiba mais sobre o investigador em: Linkedin | UM | INESC TEC