Um dos focos desta investigação é o uso destes extratos para a inibição de enzimas.
Isabel Carvalho, professora na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve (UAlg) e investigadora no MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento, está a caracterizar compostos naturais extraídos de plantas e algas com o objetivo de desenvolver novas aplicações alimentares para o tratamento de doenças como a diabetes.
“No nosso grupo estamos particularmente interessados em estudar a caracterização bioquímica e farmacológica de compostos naturais extraídos de plantas e algas, aquilo que nós chamamos de fitoquímicos, e na sua valorização com o objetivo de estudar as suas propriedades biológicas para o desenvolvimento de novas aplicações alimentares com potenciais benefícios para a saúde humana”, conta.
Estes compostos são extraídos usando solventes adaptados a cada elemento fitoquímico que este grupo pretende estudar. Isto pode ir desde a simulação de um simples chá, até ao uso de metanol ou de triclorometano.
Após este processo, é feita a concentração do extrato seguido da identificação do seu perfil fitoquímico usando técnicas de cromatografia.
Depois de identificados os fitoquímicos presentes no extracto são realizados estudos antimicrobianos, citotóxicos, e enzimáticos, com o objetivo de avaliar o efeito destes compostos e de identificar possíveis aplicações.
Saiba mais sobre a investigadora em: Researchgate | UAlg | MED
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