Esta investigação pretende melhorar a comunicação e a governança de risco entre a ciência, a protecção civil, e os cidadãos.
Isabel Abreu dos Santos, professora da Universidade Lusófona e investigadora no MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente na NOVA School of Science and Technology (FCT NOVA), dedica a sua investigação à avaliação e à gestão de risco, e a como este deve ser comunicado.
Segunda a investigadora, existe uma desconexão entre a ciência, os agentes de protecção civil, e as pessoas, no que toca à percepção do risco.
“Tendo em conta que os riscos são uma certeza das nossas vidas, e que a sociedade apresenta uma aversão cultural ao risco, isso torna-nos particularmente vulneráveis à ocorrência de um desastre porque não estamos prevenidos, porque não estamos preparados, porque não sabemos como atuar, e porque a recuperação se torna potencialmente mais difícil”, revela.
O grupo de investigação de Isabel Abreu dos Santos tem-se dedicado aos riscos de galgamento costeiro na Costa da Caparica e na Ericeira, mas também pretende abordar outros riscos, sejam eles naturais como eventos sísmicos, ou até mesmo tecnológicos.
“O mais importante é partilhar todo este conhecimento com todas as partes interessadas, com os agentes de protecção civil que nos vão salvar e que nos vão apoiar, com cidadãos que são os primeiros agentes de protecção civil, e com a ciência que está a construir o conhecimento e os modelos de prevenção e de resposta, de forma a criar uma sociedade mais segura, mais resiliente, e mais confiante”, reforça.
Saiba mais sobre a investigadora em: Linkedin | Researchgate | UNL | MARE
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