Inteligência artificial generativa é um ramo da inteligência artificial focado na criação de conteúdo novo, com base em padrões identificados num conjunto de dados de treino. Modelos de aprendizagem como o ChatGPT são um exemplo de aplicação de inteligência artificial generativa.
António Pedro Costa, investigador no Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro (UA), está a realizar um mapeamento das competências necessárias para o uso de inteligência artificial generativa em projetos educativos.
“Comecei por fazer um mapeamento, o que nós chamamos de um estudo bibliométrico, do que é que tinha sido publicado nos anos anteriores, sobre inteligência artificial no geral para tentar compreender o que é que estava a ser feito no contexto da educação. Com base nisso, comecei a tentar perceber quais eram as necessidades para quem trabalhava em investigação em educação e que tipo de competências tinham de desenvolver”, conta.
Nesse sentido, António Pedro Costa está a mapear as competências transversais e a identificar competências específicas que os investigadores na área da educação possam aplicar aos seus projetos.
Os primeiros resultados revelam que a competência mais mencionada é o pensamento crítico, seguido do pensamento analítico, do pensamento sistémico, e da resolução de problemas.
Surgem também outro tipo de competências orientadas para o desenvolvimento cognitivo, como a identificação e a qualidade de dados, assim como competências sociais que podem interferir na forma a como a inteligência artificial generativa é usada em ambientes educativos.
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