Estes robôs interagem com os utilizadores em ambientes públicos ou domésticos para promover um modo de vida ativo e seguro.
Paulo Menezes, professor no Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Universidade de Coimbra (UC) e investigador no Instituto de Sistemas e Robótica (ISR), está a desenvolver o projeto ActiVas, uma iniciativa que visa usar robôs sociais para promover a qualidade de vida das pessoas.
O projeto ActiVas inclui 20 parceiros industriais do tecido empresarial português e visa melhorar as condições de qualidade de vida das pessoas no seu ambiente doméstico.
O papel do ISR neste projeto é o desenvolvimento de capacidades para os chamados robôs sociais, que são robôs que visam interagir com as pessoas em ambiente doméstico ou em ambiente público e que possam de alguma forma contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida.
Essa melhoria pode ser através da produção de estímulos, sejam eles cognitivos, como por exemplo, jogos, ou auxiliando em tarefas, sejam elas domésticas ou outras.
Desde algo tão simples como mudar de canal de televisão, ouvir a sua música preferida, ou ligar e desligar um dispositivo para o qual não existe um comando adequado às necessidades da pessoa.
Para tal, é necessário que o robô seja capaz de interpretar a pessoa na sua totalidade, desde os seus gestos, às suas expressões faciais, à direção do olhar, e a partir daí extrair toda a informação que possa servir para dar uma resposta às necessidades do seu utilizador.
O projeto ActiVas – Ambientes Construídos para uma Vida Ativa, Segura e Saudável é financiado pelo COMPETE 2020.
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