Esta reforma curricular envolve a produção de programas curriculares, manuais escolares, guias do professor, audioaulas e inclui também a formação científica e pedagógica de professores.
Laurinda Leite, investigadora no Centro de Investigação em Educação (CIEd) e professora no Instituto de Educação da Universidade do Minho (UM), está a desenvolver a reforma curricular do ensino básico na Guiné-Bissau.
Este projeto parte de uma parceria entre a Fundação Calouste Gulbenkian a convite do governo da Guiné-Bissau para iniciar um processo de reforma curricular do país em conjunto com o Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação da Guiné-Bissau.
“Nós começámos por trabalhar no primeiro ciclo do ensino básico e concluímos já esse trabalho, sendo que no ano letivo que agora termina, 2024-2025, a reforma curricular foi já alargada a todo o país”, revela.
Neste momento, a equipa de Laurinda Leite está a concluir a experimentação do pré-escolar, até aos 5 anos, e também da educação acelerada, um programa de ensino que se destina a adolescentes que não terminaram a escolaridade obrigatória dentro da idade normal.
“Estamos agora também a preparar a experimentação do segundo ciclo, que é um processo que foi interrompido em 2020 e que só agora teve condições para continuar”, acrescenta.
A Reforma Curricular do Ensino Básico na Guiné-Bissau (RECEB) é cofinanciada pela Fundação Calouste Gulbenkian, a UNICEF, e o Banco Mundial.
Saiba mais sobre a investigadora em: Researchgate | Google Scholar | UM
