Estes filamentos poderão ser usados na impressão de próteses e de outros dispositivos médicos.
Tiago Fernandes, investigador no Centro de Química Estrutural (CQE) do Instituto Superior Técnico (IST), participa no PolyBioPrint, um projeto que visa desenvolver filamentos e resinas para impressão 3D com propriedades antimicrobianas.
A ideia é que estes materiais possam ser usados em aplicações médicas personalizadas para cada paciente, de uma forma económica, sustentável, e com baixo impacto ambiental.
O PolyBioPrint propõe três conceitos bem distintos: o uso de compostos bioativos, a produção de matrizes com base em biopolímeros, e a impressão 3D.
Para Tiago Fernandes, o mais importante é a síntese e o design de polímeros de coordenação ou redes metal-orgânicas, vulgarmente conhecidas como MOFs.
Os MOFs são compostos multifuncionais onde todos os seus componentes apresentam atividade biológica.
Estes compostos podem ser dopados em biopolímeros de base biológica renovável e provenientes da biomassa, de forma a desenvolver formulações para a impressão 3D.
“Nós queremos fazer uso da democratização desta nova tecnologia no sentido de tentar capacitar profissionais de saúde a criar peças anatómicas adaptadas aos seus pacientes para aplicações muito específicas”, reforça.
O PolyBioPrint – Merging Coordination & (Bio)Polymers into 3D Printed Antimicrobial Materials é um projeto exploratório financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
Saiba mais sobre o investigador em: Linkedin | Researchgate | Google Scholar | CQE
