Este projeto pretende usar resíduos industriais para desenvolver um betão que permita regular a temperatura no interior dos edifícios.
Sandra Cunha, investigadora no Centro de Território, Ambiente e Construção (CTAC) da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (UM), coordena o projeto REBORN com o objetivo de desenvolver um betão sustentável e energeticamente eficiente.
O projeto REBORN pretende utilizar materiais de mudança de fase. Estes materiais são capazes de absorver, armazenar, e libertar energia para o meio ambiente, o que permite regular a temperatura no interior dos edifícios e combater a pobreza energética.
Estes materiais têm vindo já a ser utilizados há alguns anos, não só na indústria da construção, mas também em outras indústrias, mas têm apresentado alguns desafios, nomeadamente, o seu custo.
O projeto REBORN pretende assim apresentar uma solução que permita diminuir estes custos e pretende fazê-lo com recurso à utilização de resíduos industriais provenientes da indústria da fundição.
Este projeto está inserido num consórcio constituído pela Universidade do Minho, que é a líder do projeto, e pela Universidade de Salento, em Itália. Fazem parte deste consórcio as empresas W2V e a FERESPE.
A FERESPE é a empresa que produz o resíduo que será utilizado neste projeto e que, neste momento, não tem qualquer tipo de aplicação sendo apenas depositado em aterro.
O projeto REBORN – Innovation in Concrete for a Comfortable and Efficient Future é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
Saiba mais sobre a investigadora em: Researchgate | Google Scholar | CTAC
