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Ep. 538 Maria da Graça Pereira – Boa relação com o médico de família e confiança na terapia são fatores determinantes na adesão terapêutica em pacientes com diabetes tipo 2

January 16, 2019

ep538_interiorEstudo realizado em 40 unidades de saúde determinou que uma boa relação com o médico de família e um elevado nível de confiança na terapia preveem uma maior adesão terapêutica por parte dos pacientes com diabetes tipo 2.


Maria da Graça Pereira, professora na Escola de Psicologia da Universidade do Minho (UM), desenvolveu este projeto com o objetivo de conhecer quais os principais fatores que determinam a previsão da adesão terapêutica na diabetes tipo 2.

“No estudo que se focou na adesão terapêutica da diabete tipo 2 nós tivemos uma amostra de 387 pacientes que foi recolhida em unidades de saúde primários. Participaram cerca de 40 unidades de saúde e foram avaliados os doentes em dois momentos”, explica.

O objetivo deste projeto foi tentar perceber como os pacientes aderiam à terapia da primeira para a segunda avaliação. A segunda avaliação tinha lugar quatro meses após a primeira consulta.

Maria da Graça Pereira queria com este projeto determinar quais os mecanismos de mudança comportamental que faziam com que as pessoas aderissem à terapêutica, aos autocuidados, e à medicação.

“Os resultados mostraram que a confiança no médico e que uma boa relação terapêutica estabelecida eram fatores importantes. Estes fatores previam a adesão terapêutica quer aos autocuidados, quer à medicação. Outras variáveis sociocognitivas do próprio paciente como por exemplo as crenças nos medicamentos também foram fatores preditores da adesão à terapêutica”, revela.

Maria da Graça Pereira remata reafirmando que é importante que as intervenções terapêuticas tenham também em conta as crenças e as variáveis sociocognitivas do paciente na adesão à terapia.

Saiba mais sobre a investigadora em: Linkedin | DeGóis | Wook | UM

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