Este projeto está a estudar novas formulações de fármacos usados para combater a tuberculose com o intuito de aumentar a sua eficiência e de reduzir a resistência da bactéria responsável por esta doença.
Luís Branco, investigador no Laboratório Associado para a Química Verde (LAQV/Requimte) e professor no Departamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT NOVA), está a trabalhar num projeto relacionado com o desenvolvimento de novas formulações iónicas que possam ser efetivas no tratamento da tuberculose.
A tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, uma bactéria que afeta os pulmões, e que é responsável por mais de 1,5 milhões de mortes em todo o Mundo.
Um dos grandes problemas associados ao tratamento da tuberculose relaciona-se com a reduzida capacidade de absorção pelas bactérias dos fármacos que são utilizados no seu tratamento, e com a crescente resistência destes microrganismos aos antibióticos.
Neste projeto, a equipa de Luís Branco está a tentar transformar diferentes fármacos na sua forma iónica, como líquidos iónicos, sais orgânicos de baixo ponto de fusão, que, ao serem combinados com iões de carga oposta, conseguem conferir uma maior capacidade de absorção destes fármacos pelas bactérias.
Estes líquidos iónicos poderão assim contribuir para uma melhoria da atividade terapêutica destes fármacos, eliminando o problema das resistências a eles associadas.
A equipa de Luís Branco está a tentar modificar a formulação de medicamentos que já se encontram atualmente no mercado. Esta opção confere uma vantagem que permitirá reduzir o tempo necessário para aprovar estas novas formulações, caso elas passem de forma positiva todas as etapas de avaliação da sua eficácia.
Este projeto está a ser desenvolvido em colaboração com o grupo do investigador Miguel Viveiros no Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) da Universidade Nova de Lisboa (UNL).
Saiba mais sobre o investigador em: FCT NOVA | LAQV/Requimte | Página Pessoal
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