Investigação procura perceber as características clínicas e os fatores de risco de perturbações alimentares tendo em vista a melhoria dos tratamentos. Paralelamente, foca-se também na compreensão dos efeitos destes comportamentos alterados para o tratamento da obesidade.
Paulo Machado, professor catedrático na Escola de Psicologia da Universidade do Minho (EPsi/UMinho) e investigador do Centro de Investigação em Psicologia (CPsi) da mesma escola, coordena um grupo de investigação que foca o seu trabalho em perturbações alimentares e obesidade.
“Este grupo de investigação interessa-se pela compreensão de alterações no comportamento alimentar – as mais conhecidas a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e a perturbação de ingestão alimentar compulsiva”, explica o investigador. Neste âmbito, o grupo tenta compreender tanto os aspetos clínicos dessas perturbações, como os fatores de risco e os tratamentos passíveis de serem melhorados.
Ao mesmo tempo, o grupo foi-se interessando pela compreensão dos efeitos que comportamentos alimentares alterados podem ter no tratamento da obesidade, “nomeadamente no acompanhamento pós-cirúrgico de pacientes que são sujeitos a cirurgia bariátrica e na prevenção da obesidade”, especifica. O grupo tem focado, assim, também a sua atenção e intervenção na prevenção da obesidade infantil já que “depois de as pessoas chegarem a um determinado nível de obesidade, é bastante difícil revertê-lo por alterações de comportamento, de hábitos alimentares ou de atividade física”, conclui o investigador.
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