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Ep. 280 Abílio Silva – Empresa de fundição desafia grupo de investigação a reaproveitar resíduos

December 19, 2017

ep280_interiorEste projeto tentou obter resposta para um problema de uma empresa de fundição. O reaproveitamento dos resíduos refratários deixados aquando da muda do revestimento dos fornos pode passar pela reutilização enquanto areia e pela remoção dos contaminantes para produção de novos componentes.


Abílio Silva, investigador do Centro de Ciência e Tecnologia Mecânica Aeroespacial (C-MAST) e docente do Departamento de Engenharia Eletromecânica da Universidade da Beira Interior (UBI), desenvolveu esta investigação com o objetivo de encontrar novos usos para os resíduos da indústria da fundição.

Dentro da área de trabalho de uma empresa de fundição existem fornos que servem para obter metal líquido e, a partir daí, fazer as peças por fundição. No entanto, o revestimento destes fornos tem de ser mudado de tempos a tempos: “portanto quando há ponto quentes e quando há fissuras nos revestimentos, eles têm que ser abatidos e têm de ser removidos e claro outro revestimento é colocado”, explica o investigador.

Uma empresa de fundição desafiou então Abílio Silva e a sua equipa a encontrarem uma solução para os resíduos refratários, isto é, para os resíduos deixados pelos revestimentos dos fornos serem reaproveitados e valorizados. “Nós vimos dois caminhos”, começa o professor, “um deles tem a ver com a reutilização enquanto areia para a produção de moldes, e o outro caminho seria a sua limpeza”, afirma. Esta limpeza consiste em retirar os contaminantes e conseguir com isso produzir componentes que possam ser utilizados em alta temperatura, componentes para a fundição, “portanto estamos a falar de alimentadores, respiradouros, caixas de derivação, etc.”, ou seja, componentes por onde vai passar o metal líquido até à sua conformação dentro do molde.

Saiba mais sobre o investigador em: UBI | ResearchGate

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