Através da análise de dados em áreas tão variadas como a inovação, empreendedorismo, sustentabilidade e coesão social, este ranking estabelece uma medida de qualidade para os países.
Paulo Sampaio, docente do Departamento de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) e investigador do Centro Algoritmi, desenvolveu o World State of Quality (WSQ) ranking com o objetivo de produzir um relatório anual com os dados relativos ao nível de qualidade de cada país.
“Este ranking pretende categorizar os diferentes países em termos do conceito de qualidade, qualidade num conceito global não específico do termo, e surgiu tendo por base a constatação de que para a área da qualidade não existia nenhum ranking que permitisse categorizar os países em função desse conceito, como por exemplo existe a nível da inovação, a nível do empreendedorismo, a nível da competitividade, etc.”, explica.
“Existia esse espaço em termos de investigação e em termos de rankings existia esse espaço que neste momento se assumiu com um projeto de investigação que nós queremos levar a cabo e em que anualmente será produzido um relatório sobre o nível de qualidade dos países a nível mundial”, acrescenta.
Este projeto está assente num modelo que contempla dez dimensões, são elas as organizações, os profissionais, a investigação, a educação, a saúde, a competitividade a coesão social, a sustentabilidade, inovação e empreendedorismo e satisfação.
Neste momento está a ser trabalhado um relatório que retrata a qualidade a nível mundial. “Obviamente que não vamos incluir todos os países porque não temos dados disponíveis para todos os países mas vamos alargar isto a uma perspetiva mundial”, esclarece.
Já é possível consultar os dados relativos aos países da União Europeia no WSQ, estando previsto ainda para este ano a divulgação do primeiro ranking mundial de qualidade.
Saiba mais sobre o investigador em: Linkedin | EEUM
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