Este dispositivo usa tecnologia de microfluídica para identificar a presença de células tumorais em circulação no sangue dos pacientes.
Miguel Oliveira, investigador no 3Bs – Instituto de Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos da Universidade do Minho (UM), está a desenvolver um dispositivo de diagnóstico para o cancro colorretal.
O cancro colorretal é um dos cancros mais letais em Portugal e o segundo tipo de cancro mais prevalente na população com menos de 50 anos.
Nos últimos 10 anos os casos têm duplicado nesta população e os meios de diagnóstico atuais não são suficientes para endereçar este problema.
Existe assim a necessidade de desenvolver novos métodos de diagnóstico de baixo custo, mais acessíveis e menos invasivos. É com este objetivo científico em mente que a equipa de Miguel Oliveira está a desenvolver um novo dispositivo baseado em microfluídica para deteção e estratificação da doença.
A ideia é que este dispositivo consiga identificar e isolar marcadores biológicos associados a esta doença numa fase inicial da mesma, ou até antes desta ocorrer, através da análise do sangue dos pacientes.
Numa fase mais avançada da doença, este dispositivo irá isolar as células tumorais circulantes e desenvolver novos modelos de doença personalizados in vitro em laboratório, para determinar como essas células vão responder a uma determinada terapia.
Isto será uma mais-valia para os clínicos que poderão assim desenhar uma resposta terapêutica mais eficiente e personalizada para cada paciente.
Saiba mais sobre o investigador em: Researchgate | Google Scholar | 3Bs