Em particular, este estudo está a olhar para a alfa sinucleina, uma proteína presente no cérebro e que está associada à formação de agregados na doença de Parkinson.
Goreti Sales, professora na Universidade de Coimbra (UC) e investigadora do CEMMPRE – Centro de Engenharia Mecânica, Materiais e Processos, está a desenvolver biossensores para o diagnóstico e a monitorização da doença de Parkinson, no âmbito do projeto OligoFIT.
Este projeto tem como principais objetivos criar novas terapias e novas abordagens de monitorização para a doença de Parkinson.
Nesse sentido, estão a ser desenvolvidos novos anticorpos monoclonais que sejam capazes de eliminar os agregados de alfa sinucleina que se formam no cérebro e ao mesmo tempo, monitorizar a forma como a doença se está a desenvolver a partir dos valores de alfa sinculeina monomérica que circula no fluido cérebro-espinhal.
A ideia é usar estes biossensores para perceber se a pessoa está doente ou não, e se tem propensão a vir a apresentar sintomas associados à doença de Parkinson. No entanto, também vai ser possível atuar em pacientes que já tenham a doença instalada, através da administração de terapias inovadoras que estão a ser desenvolvidas no âmbito deste consórcio.
O projeto OligoFIT – Oligomer-Focused Screening and Individualized Therapeutics to target Neurodegenerative Disorders é financiado pelo Programa Conjunto Europeu para a Investigação em Doenças Neurodegenerativas (JPND, sigla em inglês).
Este projeto é liderado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e conta com a participação de investigadores da Alemanha, Dinamarca, Letónia, Polónia, e Portugal.
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