Estas meias permitem reduzir a fadiga muscular e aumentar a performance do músculo durante a atividade física.
Vânia Pais, investigadora da Fibrenamics na Universidade do Minho (UM), esteve envolvida no desenvolvimento das Electrosocks em parceria com a Barcelcom.
As Electrosocks são meias de compressão que combinam duas tecnologias, a compressão multidireccional e a eletroestimulação.
Cada meia foi construída com um gradiente de compressão que lhe confere compressões de diferentes graus de intensidade em função da zona do corpo em que a meia está em contacto.
Este gradiente vai conseguir promover compressões em zonas mais distantes do coração o que vai permitir uma potenciação da circulação sanguínea fazendo com que os músculos sejam oxigenados de uma forma mais eficiente, garantindo assim uma maior rentabilidade e um retorno mais rápido do sangue venoso ao coração.
A vantagem desta capacidade prende-se sobretudo no aumento de performance da prática desportiva do atleta, mas também podem ser usadas para o tratamento de lesões.
“Quando pensamos em lesões em que há um inchaço associado, por exemplo, uma entorse, também verificámos que as meias podem ser usadas para o debelar”, acrescenta.
As Electrosocks têm também fios condutores e elétrodos ao longo da superfície das meias, que permitem promover tratamentos de eletroestimulação.
Através de um dispositivo externo que confere um sinal, seja por bluetooth o wi-fi, as Electrosocks podem iniciar a eletroestimulação e assim permitir uma melhor recuperação muscular de forma a garantir um bom desempenho do músculo durante a atividade física.
Saiba mais sobre a investigadora em: Linkedin | Researchgate | Fibrenamics