O melanoma é o tipo de cancro da pele mais grave. Em Portugal são diagnosticados cerca de 700 novos casos de melanoma todos os anos.
Catarina Barata, professora convidada no Instituto Superior Técnico (IST) e investigadora no Instituto de Sistemas e Robótica (ISR), participa no projeto AI4SkIN, uma iniciativa que usa inteligência artificial para prever a resposta terapêutica de pacientes com melanoma, o cancro da pele mais agressivo.
O AI4SkIN está a usar técnicas de inteligência artificial para descobrir padrões em dados de pacientes com melanomas. Estes dados serão usados para criar um algoritmo capaz de prever a evolução e a resposta terapêutica do paciente.
Para tal, está a ser recolhida informação em vários hospitais que será depois usada para encontrar padrões que possam ser associados à resposta terapêutica do paciente. Estes dados poderão mais tarde ser usados para informar os médicos desses mesmos padrões e apoiá-los no processo de decisão para escolher o tratamento mais adequado a cada paciente.
“O nosso objetivo não é de facto desenvolver um sistema de substituição até porque não há nada neste momento que faça aquilo que os médicos possam fazer, mas sim criar um sistema que venha complementar a ação médica e que possa ajudar os médicos a tomar decisões mais bem informadas”, reforça.
A ideia passa por centralizar num único modelo a informação que normalmente está dividida por diferentes especialidades para assim guiar os médicos na sua decisão para que estes possam escolher a terapia que melhor se adapta a cada paciente.
No fundo, este sistema servirá como uma segunda opinião de apoio à decisão médica.
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