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Ep. 1006 Ana Margarida Ferreira – Projeto TagUBig quer ajudar os utilizadores a aceder aos seus dados com maior segurança

January 18, 2021

ep1006_interiorO objetivo deste projeto é desenvolver um modelo de controlo de acesso que analise automaticamente o risco de cada interação dos utilizadores com diferentes aplicações.​


Ana Margarida Ferreira, investigadora no CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e professora na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), está a desenvolver o projeto TagUBig com o intuito de reduzir o risco e aumentar a transparência no acesso aos dados pessoais dos utilizadores.

“O projeto TagUBig, Taming Your Big Data, tem como principal objetivo desenvolver um modelo de controlo de acesso que analise automaticamente o risco de cada interação entre o utilizador e as aplicações ou sistemas que este usa, e que decida a cada um desses momentos qual é a forma mais segura, e ao mesmo tempo também mais transparente, para disponibilizar a informação que é pedida”, explica.

Atualmente, todos os pedidos que são efetuados têm apenas uma de duas opções, sim ou não. Segundo Ana Margarida Ferreira, quando autorizamos uma aplicação a aceder aos nossos dados, o nosso nível de segurança é diferente consoante a situação em que este pedido acontece.

“Posso dar o exemplo de um utente que está numa farmácia com seu telemóvel, e que está a tentar aceder ao seu registo de alergias, que também tem dados sensíveis. Para tal, o utente vai usar a rede disponível naquele local. Se for uma rede pública, é uma rede sem grande protocolo de segurança, mas se o fizer, por exemplo, numa consulta no centro de saúde para mostrar ao seu médico, ou em casa, apesar da informação a que ele está a aceder ser a mesma, o risco associado a cada uma destas três situações é diferente”, explica.

O TagUBig pretende assim criar um modelo de controlo de acesso capaz de avaliar o risco de cada interação e de fornecer apenas a informação necessária mediante o local e a segurança da rede.

Regressando ao exemplo do utente na farmácia, com este modelo o farmacêutico terá apenas acesso ao registo de alergias do doente e não a outros dados sensíveis, como a sua morada, ou o nome completo.

Saiba mais sobre a investigadora em: CINTESIS

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