Esta investigação usa técnicas de terapia fotodinâmica para desinfetar as águas residuais.
Adelaide Almeida, professora na Universidade de Aveiro (UA) e investigadora no CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, está a desenvolver um método de tratamento para águas residuais com o objetivo de controlar a transmissão do vírus SARS-COV-2 para o ambiente.
Neste trabalho está a ser usada uma tecnologia conhecida por terapia fotodinâmica que consiste no uso de um fotossensibilizador, uma molécula que é sensível à luz, que na presença de luz e em contacto com oxigénio produz espécies reativas de oxigénio que vão oxidar as moléculas dos microrganismos presentes nas águas residuais.
Para testar esta técnica, a equipa de Adelaide Almeida está a usar um microorganismo similar ao SARS-COV-2 mas sem risco para a saúde humana, o bacteriófago Fi6.
Quando esta técnica foi aplicada a águas contaminadas com o bacteriófago Fi6, a terapia fotodinâmica demonstrou ser capaz de inativar este microorganismo por completo ao fim de apenas 10 minutos.
Os resultados indicam que esta tecnologia pode ser uma método eficaz para desinfetar as águas residuais de forma a evitar a transmissão do SARS-COV-2 quando estas águas são descarregadas no ambiente, nomeadamente, em rios ou nas águas costeiras.
Saiba mais sobre a investigadora em: Linkedin | Researchgate | Google Scholar | UA | CESAM
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