A Algoteca da Universidade de Lisboa alberga uma vasta coleção de macro e de microalgas.
Ana Amorim, professora na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) e investigadora no MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, participa no projeto Vertical Algas, uma iniciativa que pretende estudar a aplicação de algas em diferentes setores da indústria, como a agricultura, a alimentação humana e animal, a cosmética, e o desenvolvimento de produtos nutracêuticos.
O Vertical Algas surgiu no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência e tem como objetivo a produção de micro e de macroalgas, assim como a sua aplicação em vários setores económicos, que vão desde a investigação fundamental, ao seu uso na indústria.
“O nosso papel vai ser a montante na bioprospeção de novas espécies e de novas estirpes, que possam contribuir para otimizar a produção de microalgas no país e desse modo contribuir para a sustentabilidade deste setor, e para uma economia ligada à produção de algas”, conta.
O Vertical Algas vai desenvolver as suas atividades a vários níveis e um dos pontos base é a seleção de novas espécies e de novas estirpes de microalgas que pelas suas propriedades possam potenciar a sua utilização na indústria.
“Isto pode passar por selecionar espécies que têm uma maior capacidade de serem produzidas em grandes sistemas de produção no exterior, ou que produzem compostos de elevado valor acrescentado de forma mais eficiente”, refere.
Ana Amorim é coordenadora da Algoteca da Universidade de Lisboa (ALISU), e será a partir desta coleção de macro e de microalgas que estes estudos serão realizados.
Saiba mais sobre a investigadora em: Linkedin | Researchgate | FCUL | MARE
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