Estes laboratórios em chip cabem na palma da mão e usam sistemas microfluídicos para realizar pequenas experiências.
Vânia Silvério, investigadora no INESC Microsistemas e Nanotecnologia e professora no Instituto Superior Técnico (IST), trabalha no desenvolvimento de laboratórios em chip, sistemas miniaturizados que permitem realizar reações químicas e testes biológicos.
O INESC Microsistemas e Nanotecnologias centra o seu trabalho numa sala limpa com pressão, temperatura, quantidade e tamanho de partículas controladas, e utiliza essas instalações para o desenvolvimento e a otimização de sensores em dois grandes blocos, o bloco dos sensores magneto-resistivos em que a resistência do sensor varia consoante o seu campo magnético, e o bloco dos sensores ópticos, ou fotodíodos.
Vânia Silvério integra esses sensores em sistemas miniaturizados que permitem realizar reações químicas, testes biológicos, ou testes biomédicos.
Estes sistemas microfluídicos são conhecidos como laboratórios em chip. Estes laboratórios têm dimensões inferiores às da palma de uma mão e contêm em si canais, câmaras, e válvulas de dimensões micrométricas.
Isto quer dizer que os canais e as câmaras destas estruturas microfluídicas têm que ter uma resolução definida com bastante precisão para permitir passar um fluido, que pode ser um líquido ou um gás, por um canal de uma dimensão tão reduzida.
É por isso que o fabrico destes laboratórios em chip é feito em ambiente de sala limpa, para proteger este sistema de partículas que o podem entupir, permitindo assim desenhar estruturas muito rigorosas com dimensões de 10-6 do metro.
Saiba mais sobre a investigadora em: Linkedin | Researchgate | Google Scholar | IST
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