Estes hidrogéis poderão ser aplicados em técnicas de imagiologia médica ou em sistemas de entrega controlada de fármacos.
Paula Margarida Ferreira, investigadora no Centro de Química da Universidade do Minho (UM) e professora no Departamento de Química da mesma universidade, está a desenvolver hidrogéis com potencial para serem usados no diagnóstico e tratamento de cancro.
“No nosso grupo de trabalho estamos a desenvolver um projeto de hidrogéis peptídicos para o desenvolvimento de plataformas de teragnóstico. Estes hidrogéis são constituídos por aminoácidos e por uma grande quantidade de água, o que os torna biocompatíveis, com várias aplicações biomédicas”, conta.
Uma das aplicações que está a ser desenvolvida passa por utilizar matrizes destes hidrogéis como plataformas de teragnóstico que possam funcionar como marcadores de imagem médica ou como sistemas de entrega controlada de fármacos.
Em particular a equipa de Paula Margarida Ferreira está a estudar o uso destes hidrogéis no tratamento de tumores sólidos.
Estes hidrogéis seriam injetados diretamente nos tumores com o propósito de monitorizar a evolução do tumor e de introduzir um agente terapêutico nestas células cancerígenas.
Ao ser aplicado localmente, este hidrogel terá à partida menos efeitos secundários que os que são associados à quimioterapia convencional.
Saiba mais sobre a investigadora em: CQ
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