O consumidor português de espumante é do género feminino, não se importa de pagar mais por um espumante da região de Champanhe e compra para oferecer.
Lina Lourenço-Gomes, professora na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e investigadora no CETRAD – Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento, traçou o perfil do consumidor português de espumante.
O objetivo deste projeto foi avaliar o perfil do consumidor português de espumante, os seus hábitos de compra e de consumo, determinar as preferências subjacentes ao comportamento de escolha, e avaliar quais as características mais importantes na disposição a pagar por um espumante.
O estudo mostrou que há uma maior predisposição a pagar por espumantes com a designação Champanhe, em comparação com outras regiões de origem. No sentido oposto, os consumidores estão dispostos a pagar um valor mais baixo por espumantes que não tenham designação de origem.
O grau de doçura do espumante foi também apontado como um fator mais determinante na compra do que a região de origem.
Podemos definir o consumidor português de espumante como uma pessoa do género feminino, que vive em zonas urbanas, com rendimento acima da média, e que compra para oferecer.
“Este é o nicho que valoriza mais o espumante no mercado nacional”, reforça.
O projeto Perfil do Consumidor Português de Espumante resultou de uma iniciativa da Comissão Vitivinícola Regional Távora-Varosa em colaboração com investigadores da UTAD.
Saiba mais sobre a investigadora em: Researchgate | UTAD
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