Estas biobaterias poderão, por exemplo, ser usadas para alimentar dispositivos médicos que estão em contacto com a pele, criando assim uma pele eletrónica.
Ana Pina, investigadora no Instituto de Tecnologias Químicas e Biológicas António Xavier (ITQB NOVA), está a desenvolver biobaterias com base em materiais que imitam o colagénio.
O colagénio é uma estrutura complexa com propriedades dinâmicas e flexíveis que pode ser encontrada na nossa pele.
Além de ser uma material elástico e flexível, o colagénio é uma estrutura composta por sequências modulares e versáteis que permitem incorporar propriedades eletroquímicas, ideais para uma biobateria.
Ou seja, com base nesta estrutura é possível desenvolver um material que conjuga as propriedades da nossa pele com as propriedades de uma bateria.
“O futuro disto é bastante interessante porque permite desenvolver dispositivos médicos que possam imitar a pele e que sejam mais sustentáveis, pois não estão dependentes de materiais tóxicos, como o lítio, que é neste momento um dos metais mais usados para baterias”, reforça.
Saiba mais sobre a investigadora em: Linkedin | Researchgate | ITQB NOVA
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