Este projeto pretende reprogramar outras células para substituir os neurónios perdidos.
Diogo Castro, investigador no i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto, participa no projeto iNeuron com o objetivo de desenvolver estratégias para travar a perda de neurónios em doenças neurodegenerativas.
A estratégia associada ao projeto iNeuron passará por gerar neurónios a partir da chamada reprogramação neuronal de outras células, intervindo diretamente no cérebro dos pacientes.
Para fazer essa reprogramação neuronal, vão ser utilizadas proteínas reguladoras chamadas fatores de transcrição que funcionam como pequenos interruptores que ligam e desligam genes e que dão às células em que esses genes são expressos as características de neurónios.
O grupo de Diogo Castro está encarregue de identificar quais são os fatores de transcrição, os tais interruptores genéticos, mais adequados para a reprogramação neuronal de uma célula.
Em particular, vão ser mapeadas as regiões do genoma que melhor respondem a estes interruptores.
“Isto é um passo muito importante, pois é através deste tipo de processos que aprendemos a identificar quais são as barreiras naturais para a reprogramação neuronal, e com esta informação vamos tentar tornar o processo o mais eficiente possível”, acrescenta.
O projeto iNeuron está a ser desenvolvido por um consórcio internacional e conta com financiamento do fundo canadiano New Frontiers in Research Fund.
Saiba mais sobre o investigador em: Researchgate | Google Scholar | i3S
Créditos Foto: Egídio Santos/U. Porto
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