Estes sensores permitem detetar mudanças de temperatura e de radiação, podendo ser usados para combate a incêndios em meio urbano.
Miguel Neto, investigador no CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro e no Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica da Universidade de Aveiro (UA), desenvolveu sensores de diamante para capacetes de bombeiros.
“Este sensor de diamante é uma tecnologia que temos vindo a desenvolver já há alguns anos. Ultimamente temos estado a alterar a estrutura do diamante de modo a que este material apresente capacidades para a deteção de temperatura e de radiação”, conta.
Bernardo Tavares, aluno de doutoramento da Universidade de Aveiro e membro da equipa de investigação de Miguel Neto, sugeriu que este sensor fosse aplicado a capacetes de bombeiros.
Inspirado pelo seu trabalho como bombeiro voluntário, Bernardo Tavares propôs que estes sensores pudessem ajudar a melhorar a segurança do bombeiro em cenários de combate a incêndios urbanos.
Quando um bombeiro entra num edifício por vezes não se apercebe do ambiente em que se encontra. Este sensor de temperatura consegue detetar a presença de temperaturas altas, mas também é capaz de detetar a radiação infravermelha proveniente de superfícies muito quentes ou até mesmo da chama.
Esta informação ajuda o bombeiro a perceber como o incêndio está a evoluir em seu redor, e a tomar decisões que garantam a sua segurança e a dos seus colegas.
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