A ideia é produzir produtos mais complexos e sustentáveis a partir de técnicas de impressão 3D.
António Pontes, professor na Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM), diretor do Instituto de Polímeros e Compósitos (IPC) e do DONE Lab – Laboratório de Fabrico Avançado de Produtos e Ferramentas, está a promover a adoção de tecnologias de fabricação aditiva na indústria portuguesa no âmbito do INOV.AM.
O INOV.AM tem como grande missão a introdução de tecnologias de fabricação aditiva, mais conhecidas por impressão 3D, na indústria portuguesa, e tem como objetivo principal desenvolver e disseminar conhecimentos e tecnologias numa perspetiva de interligar as características do fabrico aditivo com as tecnologias de produção tradicionais.
Esta agenda mobilizadora pretende melhorar a eficiência e a flexibilidade dos processos, permitindo a criação de produtos de valor acrescentado com geometrias mais complexas e também com uma elevada qualidade.
O fabrico aditivo permite também a produção de produtos com características sustentáveis, quer do ponto de vista económico como ambiental.
“No fundo o que nós estamos a fazer é utilizar o material de uma forma muito mais eficiente tirando partido de toda a capacidade destas tecnologias na produção de produtos com valor acrescentado”, explica.
Esta iniciativa tem também a ambição de criar cerca de 200 novos postos de trabalho com qualificações avançadas na área da fabricação aditiva.
O INOV.AM é um programa mobilizador de Inovação em Fabricação Aditiva financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
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