Os bioaerossóis são responsáveis pelo desenvolvimento de doenças alérgicas respiratórias.
Célia Antunes, professora na Universidade de Évora (UÉ) e investigadora no CREATE – Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia para o Sistema Terra e Energia, participa no projeto AirBID, uma iniciativa europeia que se dedica ao estudo da biodiversidade em ambientes urbanos e à medição do seu impacto na saúde humana.
“Estamos principalmente preocupados com a biodiversidade dos espaços verdes em ambiente urbano e com o impacto desta biodiversidade nos bioaerosóis, quer no seu tipo, quer na sua quantidade, e na forma como estes elementos verdes impactam a saúde humana, em particular o bem-estar e a saúde mental”, conta.
Os bioaerosóis são partículas que estão dispersas no ar, que são inaladas pelos seres humanos e que, através dessa inalação, podem ter um impacto na saúde respiratória.
Eles podem ter várias origens. Podem ter origem nas plantas que produzem pólen que emitem para o ar, mas, além disso, existem também esporos fúngicos e bactérias associadas a estes bioaerossóis.
Neste projeto Célia Antunes pretende criar um conjunto de recomendações de planeamento urbano que permitam desenhar espaços verdes de qualidade, mais agradáveis, que fomentem a interação social, e capazes de produzir efeitos positivos na saúde humana.
O projeto AirBID – Diversidade Aerobiológica formada e modelada por elementos verdes urbanos é financiado pela Comissão Europeia.
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