A fusão nuclear é uma forma de produção de energia limpa que tem por base a combinação de dois núcleos de átomos para formar um núcleo mais pesado.
Marta Dias, investigadora no Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN) e professora no Instituto Superior Técnico (IST), está a desenvolver novos materiais para reatores de fusão nuclear.
Esta equipa encontra-se neste momento a desenvolver e a caracterizar novos materiais que possam ser usados numa zona muito específica dos reatores, chamada diverter, uma zona de elevados fluxos de calor
Nesta linha de trabalho, os materiais são produzidos no estado sólido e depois são caracterizados simulando o comportamento a que eles serão sujeitos nos reatores. Ou seja, estes materiais são irradiados com diferentes elementos para perceber como reagem a estas condições.
Atualmente, o material mais resistente que é escolhido para esta zona dos reatores é o tungsténio. Marta Dias está interessada em melhorar as propriedades mecânicas do tungsténio adicionando elementos, como fibras ou ligas metálicas, que o passam favorecer e ajudar a melhorar a sua resistência térmica e mecânica.
O diverter é uma zona de alto fluxo de calor onde os materiais que são aí colocados são submetidos a situações muito extremas.
O objetivo passa assim por extrair o calor que ocorre no diverter e usá-lo para produzir energia.
Saiba mais sobre a investigadora em: Researchgate | Google Scholar | IST | IPFN
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