O ácido hialurónico é usado para hidratar a pele, para preencher espaços entre as células, para reduzir linhas finas e rugas, e também para estimular a produção de colagénio, e melhorar a elasticidade da pele.
Gonçalo de Sá, investigador no Centro de Química da Universidade de Coimbra (CQ UC), lançou a Be.U, uma marca de tratamento cosmético que usa ultrassons de alta frequência, uma tecnologia desenvolvida na Universidade de Coimbra.
Esta marca tem como objetivo o uso de tratamentos não invasivos e indolores, através da entrega de ácido hialurónico pela pele.
Para tal, são usados ultrassons de alta frequência, idênticos aos que são usados pelas mulheres grávidas durante uma ecografia.
Estes ultrassons permitem a entrega de moléculas que têm um valor, neste caso de hidratação, para a pele das pessoas, e que permitem, de forma não invasiva e indolor, promover tratamentos de rejuvenescimento.
A molécula de ácido hialurónico está presente na nossa pele desde que nascemos, é uma molécula que garante estabilidade e renovação, e que serve de alimento aos fibroblastos da nossa pele para a produção de colagénio e elastina. À medida que envelhecemos, a concentração do ácido hialurónico na nossa pele vai baixando, devido à presença de radicais livres de oxigénio.
Descobriu-se há algum tempo que a introdução de ácido hialurónico exógeno, portanto, não natural, no nosso corpo, permitia fazer volumização e aumentar a hidratação da nossa pele.
Segundo Gonçalo de Sá, a entrega de ácido hialurónico com base nesta tecnologia de ultrassons de alta frequência permite que 100% das pessoas tenham uma ação de hidratação, e que 90% tenha uma ação de volumização.
“A Be.U é uma tecnologia que ninguém tem e que agora encontrou um modelo de negócio do laboratório para o mercado. E o ácido hialurónico é uma peça fundamental, porque somos os únicos que conseguimos fazer isto de uma forma não invasiva”, acrescenta.
A Be.U é uma marca da empresa LaserLeap Technologies.
Saiba mais sobre o investigador em: Linkedin | BeU
