Este projeto vai recorrer a técnicas de realidade virtual para analisar como os peões se comportam no atravessamento de ruas em zonas urbanas onde a visibilidade dos condutores, e dos próprios peões, pode ser comprometida.
Elisabete Freitas, professora auxiliar na Universidade do Minho (UM), no Pólo de Azurém em Guimarães, e investigadora no Centro de Território Ambiente e Construção (CTAC) da mesma universidade, está a desenvolver o projeto AnPeB com o objetivo de estudar a perceção, o comportamento e também as atitudes dos peões
Este projeto está dividido em três partes, uma parte de observação em campo do atravessamento de peões nas passagens de peões junto a interceções. Esta fase tem como foco perceber como os peões abordam o atravessamento, como estes interagem com os veículos e que impacto os fatores do ambiente construído afetam o ato de se atravessar uma rua.
A segunda parte consiste em uma componente experimental em ambiente virtual para determinar o risco associado às condições de atravessamento e, segundo a investigadora, tem essencialmente por objetivo elaborar linhas de orientação para a redução do risco no atravessamento.
“Posteriormente, todas estas aprendizagens que são feitas quer em campo, quer em ambiente simulado, vão ser introduzidas através de alguns indicadores em ferramentas que podem ser utilizadas por todos os profissionais que estão envolvidos no estudo de tráfego, poderem utilizar no seu dia-a-dia e por isso tornar acessível a investigação que é feita, à comunidade em geral”, salienta.
Elisabete Freitas vê neste projeto uma forma de identificar possíveis sugestões de melhoria das passagens de peões em zonas urbanas.
O projeto AnPeB: “Análise do comportamento de peões com base em ambientes urbanos simulados e sua incorporação na modelação de risco” é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pelo FEDER.
Saiba mais sobre a investigadora em: UM | CTAC | Linkedin
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