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Ep. 733 Pedro Rosário – “Sarilhos do Amarelo”: Programa educativo usa estórias para combater o insucesso escolar

November 27, 2019

ep733_interiorEste programa educativo usa estórias para combater o insucesso escolar e ajudar as crianças a desenvolver os seus processos de aprendizagem​.​


Pedro Rosário, investigador no grupo Grupo Universitário de Investigação em Autorregulação (GUIA) e professor no departamento de Psicologia da Universidade do Minho (UM), desenvolveu o programa educativo “Sarilhos do Amarelo” que já deu origem a um livro que usa estórias para apoiar as crianças no seu processo de aprendizagem.

Segundo Pedro Rosário, as crianças têm tipicamente um baixo nível de autonomia. Este baixo nível de autonomia pode prejudicar os processos de aprendizagem e levar a um pior desempenho a nível escolar.

“Precisamos de engordar e de muscular os processos de aprendizagem. Portugal está abaixo dos seus compromissos face ao insucesso e face ao abandono escolar”, reforça.

Nesse sentido, Pedro Rosário decidiu procurar na tradição e na história do ensino métodos capazes de melhor o processo de aprendizagem e a autonomia das crianças.

Inspirado na tradição de contar estórias para transmitir mensagens para as crianças, Pedro Rosário desenvolveu um projeto que culminou na publicação do livro “Sarilhos do Amarelo”.

“Sarilhos do Amarelo conta a história de uma das cores do arco-íris, o amarelo, que foge do arco-íris e, todas as outras cores juntamente com a ajuda de um esquilo, vão à procura do amarelo. Por que vão as cores à procura do amarelo? Porque todos somos importantes e não podemos deixar ninguém para trás”, conta.

Esta estória procura usar a metáfora do arco-íris para fazer uma analogia com a situação de um colega, amigo ou familiar da criança que esteja a ficar para trás. A mensagem que esta história procura incutir é que ninguém deve ser deixado para trás e que todos devemos fazer um esforço para os ajudar.

“Esta é a mensagem que queremos que seja transferida para outros contextos. Da sala de aula para a vida e da vida para a sala de aula, este movimento cíclico que ajuda a pensar como é que eu posso modificar o meu agir”, conclui.

Saiba mais sobre o investigador em: Researchgate | UM

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