Este grupo está a desenvolver vasos sanguíneos artificiais com o objetivo de servirem de base para o transplante de órgãos e tecidos produzidos em laboratório.
Rogério Pirraco, investigador do grupo 3B’s – Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos da Universidade do Minho (UM), participa no projeto CapBed, um projeto financiado pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC, sigla em inglês).
Com o intuito de encontrar uma solução para reduzir as listas de espera para transplantes, o grupo de Rogério Pirraco está a desenvolver soluções que permitam viabilizar o transplante de órgãos e tecidos produzidos em laboratório.
No âmbito do projeto CapBed, Rogério Pirraco está a desenvolver leitos capilares, vasos sanguíneos bioartificiais que podem ser combinados com órgãos e tecidos desenvolvidos em laboratório para viabilizar a aplicação clínica com sucesso destes tecidos.
Atualmente, o investigador está a desenvolver esta aplicação para o transplante de tecido ósseo. Em casos de trauma ou de doença, como o osteosaroma, um tumor maligno que afeta os ossos, é necessário por vezes remover um grande volume de osso do paciente.
O grupo de Rogério Pirraco está a tentar desenvolver esse volume de osso em laboratório. Contudo, não basta desenvolver o tecido ósseo. O osso é um tecido vascularizado que necessita de vasos sanguíneos para ser alimentado.
Rogério Pirraco está assim a tentar combinar o tecido ósseo fabricado em laboratório com os leitos capilares bioartificiais que estão a ser desenvolvidos no âmbito do projeto CapBed.
“Queremos tentar efetivamente responder a essa necessidade de tecido ósseo vascularizado para substituição em doentes que precisem quer por doença quer também por trauma”, revela.
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