Estes órgãos em chip podem ser usados como substitutos dos modelos animais em investigação clínica e no desenvolvimento de novos fármacos.
Pedro Costa, fundador da Biofabics uma empresa sediada no pólo da UPTEC da Universidade do Porto (UP), espera com esta tecnologia desenvolver modelos complexos de órgãos que possam ser mais fidedignos que os modelos celulares a animais atualmente utilizados.
Esta tecnologia permite criar miniaturas de tecidos e órgãos humanos ou animais capazes de recriar ambientes muito semelhantes aos encontrados no corpo humano.
Segundo Pedro Costa, os atuais modelos celulares in vitro utilizados em laboratório, assim como os modelos animais, não são tão fidedignos quanto seria desejável. Com esta tecnologia, o investigador pretende criar sistemas complexos o suficiente para mimetizarem os ambientes que são encontrados no corpo humano mas que ao mesmo tempo forneçam a comodidade de poder efetuar um estudo em laboratório com recurso a modelos miniaturizados.
Atualmente a Biofabics está a desenvolver aplicações para várias áreas, desde a área cardiovascular, à microbiologia e à neurologia.
“Tudo o que envolva a necessidade de simular um ambiente encontrado no corpo humano pode ser feito com esta tecnologia de uma maneira muito miniaturizada e muito mais fácil”, reforça.
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