Este laboratório colaborativo está a desenvolver metodologias baseadas em inteligência artificial e machine learning para compreender como as pragas e as doenças que afetam culturas como a vinha, as oliveiras, e as árvores de citrinos, se desenvolvem.
Pedro Fevereiro, diretor executivo do laboratório colaborativo InnovPlantProtect e diretor do Laboratório de Biotecnologia de Células Vegetais do ITQB NOVA, lidera este laboratório colaborativo com o objetivo de desenvolver produtos de base biológica para proteger as culturas agrícolas de pragas e de doenças.
O objetivo deste laboratório é prever a propagação destas doenças no território de forma a desenvolver métodos de prevenção e de proteção das culturas.
Uma das pragas que está a ser alvo de estudo é a Xylella fastidiosa, uma bactéria propagada por um insecto vector, que se instala no interior das plantas e que pode levar à sua morte.
Esta doença surgiu no sul de Itália, tendo vindo a espalhar-se por toda a Europa, estando já presente em Portugal, com um foco na região norte. Atualmente ainda não existe nenhum tratamento para esta doença. É uma doença de quarentena que pode levar à destruição de culturas inteiras.
Esta doença afeta uma grande variedade de culturas, como oliveiras, amendoeiras, vinhas e até citrinos. Todas elas culturas muito importantes para a agricultura portuguesa, o que torna urgente a necessidade de as proteger desta ameaça.
No InnovPlantProtect está a ser estudada uma bactéria que existe naturalmente nas plantas. A ideia é usar esta bactéria para combater e prevenir a infeção por Xylella fastidiosa, garantindo não só a protecção das culturas, mas também o uso de uma solução sustentável sem recurso a pesticidas e a outros agentes químicos.
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