Este grupo de investigação está a desenvolver um novo teste de diagnóstico para detetar o SARS-COV-2, o vírus responsável pela COVID-19.
Ana Cristina Magalhães, investigadora no i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde e aluna de doutoramento no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), está inserida num projeto que tem como objetivo desenvolver um método rápido de diagnóstico para a COVID-19 que possa ser usado durante a segunda vaga desta doença.
Para tal, esta equipa está a recorrer a uma técnica de edição de genoma conhecida por CRISPR que usa uma enzima, a CAS13, para identificar sequências específicas de material genético numa dada amostra.
Esta enzima pode, por exemplo, ser programada para identificar sequências do código genético do SARS-COV-2, o seu RNA, numa amostra de um paciente.
“É um método rápido e sensível que quando acoplado a uma reação isotérmica de amplificação os resultados podem ser obtidos em uma hora. É um método que pode ser feito num só passo. É esse o nosso objetivo”, revela.
Neste momento esta equipa está a otimizar o processo para que o teste de diagnóstico esteja funcional o mais rapidamente possível
“Estamos a tentar otimizar a sensibilidade do teste, assim como a inativação das amostras, para passarmos à frente da parte da extração do RNA, e estamos também a planear produzir algumas das proteínas que são necessárias para estes testes, para diminuir o seu custo”, conta.
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